
A equipe da Sagrima visitou os campos de produção de soja, milho e algodão e debateu as demandas dos produtores. Entre os principais aspectos tratados durante o encontro, as questões tributárias, de infraestrutura e pesquisa foram destaque, especialmente o crescimento produtivo no Sul do Maranhão.
De acordo com Idone Grolli, diretor-financeiro da Fapcen, uma das promessas para o desenvolvimento do agronegócio maranhense está no projeto do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), que será construído no Porto do Itaqui. “Este projeto é de fundamental importância para garantir o escoamento da produção de grãos do Sul do estado e da Região Centro-Oeste do país”, disse Idone Grolli.
Ele elogiou a atitude do secretário Afonso Ribeiro em apoiar o agronegócio e a disponibilidade que a Sagrima, através da Agerp-MA, terá para desenvolver ainda mais a assistência técnica. Grolli também falou sobre o atual momento no setor. “Atualmente, o porto da Vale limita a capacidade de escoamento de soja, pois trabalha com o embarque de múltiplos produtos. Com a criação do Tegram, teremos mais eficiência no escoamento da produção, menor risco de contaminação por minérios, entre outras vantagens”, afirmou..
O secretário Afonso Ribeiro ressaltou que o apoio ao agronegócio no Maranhão é uma das determinações da governadora Roseana Sarney, nas políticas que estão sendo desenvolvidas no setor agropecuário. “Nós marcamos uma reunião no início de setembro com o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Hermes Fonseca, e os produtores de Balsas, para reforçarmos a importância do Tegram para o agronegócio no Maranhão”, afirmou o secretário da Sagrima. “Também iremos conversar com os gestores da Secretaria de Estado da Fazenda sobre a questão dos impostos”, acrescentou ele.
Segundo o presidente da Agerp, Tadeu Lima, o escoamento da produção da região Centro-Oeste, feita através do Tegram, possibilitará uma considerável economia de custos, sendo fundamental para o desenvolvimento do Estado, além de ser estratégico para o país. As expectativas são de que, em 2010, as obras tenham início e já em 2011 comecem as operações de escoamento, principalmente de soja.
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